sexta-feira, 22 de junho de 2012

Nono relato: Hospedagem

Durante o planejamento, fomos informados de que muitos conventos e mosteiros na Europa abriram suas portas para receber viajantes como forma de se manterem.
Através do ótimo site Monastery Stays pudemos fazer uma boa pesquisa sobre os conventos, localização e serviços e fazer as reservas. Decidimos que ficaríamos em conventos em Veneza, Florença, Assis e Roma. Em Milão, decidimos nos hospedar num hotel próximo ao aeroporto de Bresso, onde se realizaria o encontro com o Papa.
Aconteceu que um irmão catecúmeno, nosso amigo, Eduardo, que já havia morado na Itália por 6 anos, que também foi à peregrinação com sua esposa Syrte e seus 3 filhos, contactou seus antigos amigos e nos ofereceu estadias Assis e Roma. E assim se cumpriu.
No quarto do convento em Veneza
Em Veneza, ficamos no excelente Convento das Irmãs de São José, não somente pela ótima acomodação e espaço para as crianças brincarem, mas principalmente pela alegria e gentileza das irmãs. Eis a diferença crucial entre se hospedar num hotel e num convento!
Os quartos eram simples, mas confortáveis. E como não é um hotel, não há aparelho de TV ou frigobar. Isso nos permitiu viver uma outra atmosfera.
E nos espaço só para elas no convento em Veneza
Também ficamos num convento em Florença, das Missionárias de São Francisco de Assis. E vivemos experiência semelhante à de Veneza, fomos igualmente muito bem alocados e atendidos. 


Em Milão, Deus nos reservou momentos difíceis. Talvez fosse nossa provação de fé. Ao contrário do que se espera de um local especializado em hospedar pessoas, o hotel não nos recepcionou bem. Além disso, nosso quarto era escuro, acarpetado e tinha duas grandes e grossas cortinas, ou seja, empoeirado. E havia pequenas manchas marrons muito suspeitas na cortina da banheira. Foi exatamente aqui onde as crianças adoeceram, Helena teve febre, e precisaram de atendimento médico.
Frei Valério chamegando Helena no quarto em Assis
Experiência oposta vivemos em Assis. Com a gentileza do Eduardo, a generosidade do Frei Valério e a disposição do Frei Gustavo, nossa estada em Assis foi a melhor.
Frei Valério já nos aguardava na estação de trem devidamente identificado com um boné do Brasil. Em seguida, nos levou de carro até a Domus Laetitiae, onde desfrutamos de excelentes acomodações e refeições sem custo. Nos deixou seu carro para passearmos pela cidade e, para nossa surpresa, ainda insistiu para que aceitássemos euros para passarmos os dias restantes de viagem mais tranquilos. Também nos apresentou Frei Gustavo, que dispôs de seu tempo para nos levar e nos instruir a respeito dos locais que visitaríamos.     
Verônica feliz da vida na sala do apartamento do Ricardo em Roma 
Por fim, experimentamos o dia-a-dia de uma família italiana em Roma, pois ficamos na casa de irmãos catecúmenos. Ricardo (manauara) e Patricia (romana) foram dois anjos que nos acolheram muito bem. Num apartamento espaçoso, além de descansar e comer bastante, as crianças puderam brincar com as filhas do casal. E eu pude enfim lavar roupa decentemente e ainda tratar melhor a gripe da Verônica, pois eles nos emprestaram seu nebulizador.
Brasileirão Ricardo ao centro

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