segunda-feira, 5 de março de 2012

O roteiro definitivo

Como escrevi em um outro post, iremos toda a família à peregrinação e por conta disso fomos desaconselhados a seguir roteiros para grupos que, em geral, seguem um ritmo acelerado e são compostos basicamente por casais. Após várias tentativas fracassadas de conseguir um roteiro elaborado para famílias, decidimos que iríamos por conta própria.

A primeira decisão tomada foi de que não desembarcaríamos em Milão, pois imaginamos haver uma superlotação no aeroporto na época do encontro. Então, escolhemos entrar no país por Veneza, que fica próxima a Milão e ostenta a belíssima Basílica de São Marcos. Prosseguindo, pensamos que era melhor conhecer outras cidades após o encontro, pois concluímos que já haverá diminuído o frenesi que geralmente antecede um encontro com o papa de escala internacional.

Analisando o mapa da Itália, vimos que Turim (onde está a réplica do Santo Sudário) e Biella estão localizadas próximo a Milão, mas tempo e bolso curtos nos fizeram optar por visitar Magenta (onde está enterrada Sta. Gianna Molla), cidade muito mais próxima, e excluir as outras duas.

Nossas próximas paradas foram definidas baseadas primeiramente no roteiro sugerido e numa breve pesquisa na web do que as maiores cidades italianas oferecem em termos religiosos. As finalistas foram: Florença, berço do Renascentismo e de tantas igrejas estupendas; Assis, terra natal de S.Francisco e Sta.Clara, com uma rápida visita a Cittá di Castello para vermos o corpo de Sta.Verônica Giuliani, e finalmente Roma, onde se encontra a cabeça de nossa fé, o Vaticano.  

As questões que ainda pairavam eram duas: quanto tempo ficaríamos em cada lugar e se faríamos as viagens de uma cidade a outra de carro parando em alguma cidade no percurso, ou se viajaríamos de trem. Quanto à primeira dúvida, calculamos que 2 noites em Veneza, Florença e Assis, 5 dias em Milão, e outros 4 em Roma nos serviria. A facilidade de locomoção em cada uma dessas cidades é que determinará o quanto poderemos conhecer de cada uma delas. O detalhamento da agenda virá num outro post.

Quanto ao segundo ponto, decidimos por viajar de trem. O aluguel de um carro sairia muito caro por dois principais motivos - porte, pois precisaria ser com 7 ou 9 assentos e a taxa para entrega em local diferente da retirada. Apesar de nos exigir maior esforço, a viajem de trem é atraente e muito mais barata. Isso infelizmente nos obrigou excluir por completo visitas a algumas cidades interessantes, como Pádua (de Sto. Antônio), Verona (de Romeu e Julieta), Schio (de Sta.Bakita), Turim, Biella, Piza (do erro de engenharia), Gênova (do porto), Bologna (do molho) e tantas outras.

Próximo post: documentação

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